terça-feira, 4 de junho de 2013




Público ou Privado?

Sayeg (2001), baseado em vários autores convida-nos a reflectir sobre as práticas comunicativas, as suas influências na nossa subjectividade, como também, os efeitos da revolução de tecnologia da informação no homem de hoje.

Vivemos um período de mudança quanto às práticas comunicativas mediadas por computador, mas esta mudança não é de hoje, a escola, a impressão de documentos e o acesso a documentos impressos foi a chave para o progresso da cultura moderna.


A imaginação, podemos dizer que alimentou a subjectividade, quantas vezes as pessoas se revivem na vida de um personagem, sentem os mesmos sentimentos e ate adoptam comportamentos para a sua vida real. O fruto proibido era o mais desejado, quanto mais escondido ou secretismo existisse à volta de algo ou alguma coisa, maior era a adrenalina vivida.

Ao contrário dos diários “físicos” que antigamente se escrevia e não era de toda a intenção de partilhar com alguém pois eram naquelas páginas que se escreviam os maiores segredos e as memorias, hoje ao escrevermos num diário digital não só estamos a mostramos a todos que queiram ver as nossas ideias, convicções como ainda corremos o risco de sermos “violados”, não só visualizam o que nós queríamos mostrar, como podem ver toda a nossa vida particular disponível no nosso computador.

Neste comentário voltamos a questionar um ponto que já foi mencionado neste blogue a verdade e aparência do homem. Será que o que escrevemos e partilhamos nas redes sociais é o que realmente pensamos? Ou será que estamos a criar um boneco, um produto não para vender de forma concreta, mas sim, para termos audiências e sermos seres fixes… e não nos sentirmos excluídos!?
De certa forma a vida privada e a vida pública de uma pessoa começa a não ter grandes fronteiras, teremos de arranjar um novo termo para um novo paradigma, um nova forma de viver em que o homem se tem de ajustar…

A revolução tecnológica ao qual nós estamos a viver poderá ser um pau de dois bicos, ou seja, por um lado com o avanço das tecnologias permite-nos não só colocar-nos mais perto uns dos outros, como ainda, possibilita nos agirmos na hora, fecharmos um negócio importante do outro lado do mundo, não esquecendo ainda, as vantagens que podemos tirar desde, conhecermos melhor a história do Homem e do mundo e assim preservá-la. A tecnologia é sinonimo de inovação, logo são vários os campos que beneficiam desde educação saúde, investigação, economia e social. Mas será que essa magia da tecnologia não poderá ser fatal para o homem? A rapidez da tecnologia permite ao homem adaptar-se e dar um novo sentido e à sua vida?

Cabe a nós à humanidade dar uma resposta, vivemos num período de transformação mas isso não é novidade para nós, porque nós todos os dias nos transformamos, temos é definir bem o nossa caminho, de preferência na linha da frente. Tendo a tecnologia como uma parceira, cabe a nós apenas sabermos usar de forma correta, para não nos prejudicarmos nem prejudicarmos o nosso planeta.



Sayeg, M.E.M (Julho, 2001). Interação no Cyberespaço: Real ou Virtual Revista Tesseract,5.


Souza, R. Abril,2001). O que é, realmente, o virtual? Revista da informação e Tecnologia. Disponível em http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/renato.htlm
[acedido em 04/06/2013]

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Melhor Desconectar do Mundo Virtual para se...
 Conectar ao Real

  



Tecnologias digitais e as suas influências em termos culturais psicológicos, sociais e mesmo relacionamento interpessoal…. A visão de Sherry Turkle…




Ligados, mas sós!

A nossa realidade dos dias de hoje passa por salas de chat e comunidades virtuais…

Turkle no seu vídeo começa por fazer um breve resumo em relação à evolução das tecnologias desde dos anos noventa. A vida na internet que em muitos casos as pessoas “usam”, o que aprendem no mundo virtual, aplicam na sua vida real para viverem de uma certa forma melhor.

            Somos virtuais maníacos, hoje em dia nos países industrializados uma grande parte da população tem acesso a telemóveis e internet o que nos permite não só estarmos ligados, como também vigiados e controlados. Não querendo entrar em no sentido lato do senso comum, e muito menos crer fazer uma análise psicológica, ao ter visualizado ao discurso de Turkle, fez me pensar… quantas vezes temos uma conversa face a face de forma “pura”, falamos, está dito, já quando escrevemos ou respondemos a alguém por via mail ou por telemóvel, quantas vezes apagamos, reflectimos, corrigimos as palavras de modo a usarmos as palavras certas, as ideias que convém passar e só depois é que enviamos. Será que isto é uma conversa real ou uma conversa trabalhada, coniventemente…

A tecnologia permite que todos me possam ouvir, mas na verdade, eu não sinto, não vejo a forma como os ouvintes me ouviram e interpretaram a minha mensagem. Podemos estar a viver num mundo cheio de ligações, redes sociais, mas na verdade não estaremos sós? Não nos podemos vir a tornar pequenas ilhotas isoladas, mas que ao mesmo tempo, fazem parte de um grande arquipélago?

De acordo com Turkle (2012), os telemóveis dão nos a garantia de estarmos presentes em qualquer sítio desde que queiramos, temos a certeza que alguém daquela lista de contatos, nos vai atender e dispensar um pouco do seu tempo para falar connosco, o que nos leva a crer, que nunca estaremos sozinhos.

No nosso mundo marcado pela globalização, socialização, estar sozinho é um dilema, quantas vezes assistimos ou até mesmo, já protagonizamos este tipo de cena, estamos sozinhos num restaurante, transporte público entre outros locais e lá começamos nós a estabelecer contato com o nosso “amigo” telemóvel, para nós nos sentirmos mais acompanhados e seguros dos olhares curiosos que estão à nossa volta…

Temos de ter consciência que vivemos numa sociedade composta por pessoas, seres humanos que tem sentimentos, sonhos, medos, frustrações tal como nós, portanto chega de representar… uma sociedade perfeita seria a imperfeição do homem

Sherry Turkle (March 2012). Connected , but alone? As we expect more from technology, do we expect less from each other? In TED TALKS [19’48]. Disponível  em http://www.ted.com/talks/sherry_turkle_alone_together.html [acedido em 22/05/2013].

 

Média Modos e Aprendizagens

O artigo intitulado por as “Características dos Meios de Aprendizagem Interativa Online” apresentado pelo autor Fahy (2001), chama atenção pela influência da multimédia na aprendizagem, assim como a diferenciação de media e modos usados na aprendizagem online.

Segundo Mayer (2001, p.184) citado por Fahy a forma como o multimédia incide na educação depende de sete princípios multimédia, que consistem em: multimédia; contiguidade espacial; contiguidade temporal; coerência; modalidade e por último à redundância

Em relação ao modo e media, o autor faz uma breve explicação, quanto aos modos são símbolos que cativam, o texto é um modo de apresentação e a impressão é um canal uma via do texto.

Em relação ao ensino online, este tem a capacidade de colocar tutores e conteúdos em tempo real à disposição dos utilizadores.

No mesmo capítulo o autor apresenta uma discussão sobre diferenças e efeitos das ferramentas de interacção no ensino e aprendizagem à distância. Menciona características de ferramentas online especificas tais como a impressão, texto, vídeo e gráficos, áudio, entre outros. No que diz respeito à impressão e Texto, segundo o autor não existe uma forma mais “viva” de um texto se tornar palpável senão através da impressão. No princípio da educação à distância o acesso que o aluno tinha à documentação era através da impressão, esta era a forma mais comum dos alunos estudarem os materiais. Pontos fortes que o autor destaca em relação à impressão e texto, diz respeito ao reduzido custo, à flexibilidade e robustez. Quanto aos pontos fracos, o autor destaca a falta de interactividade entre outros, o encarecimento da revisão e actualização de materiais. Ainda dentro da análise de texto e impressão, o autor mostra uma certa preocupação, ao comentar um estudo realizado na Grã- Bretanha que verifica, uma determinada percentagem de crianças não gostarem de ler. A relação precoce que estabelecem com a tecnologia, pode estar a contribui para o resultado do estudo. Quanto aos gráficos, noutras pesquisas afirmavam que os gráficos podem aumentar a motivação, ajuda a construir um pensamento de ordem superior. Os gráficos podem ainda apresentar muita informação de uma forma clara, não esquecendo a qualidade que estes podem ter. Videoconferência permite uma envolvência, aproximação entre os alunos, assim como ainda, uma aprendizagem iterativa.

 
Podemos dizer que aprendizagem online continua em crescimento, afirmar-se cada vez mais, tendo ainda algumas arestas para limar, como os custos das tecnologias que ainda limita uma parte da população mundial a ter acesso ao ensino online, assim como, a falta de formação para os utilizadores usarem de forma correta e usufruírem ao máximo o que a tecnologia oferece.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Revolução da Web ….

Ao visualizar o vídeo publicado no youtube de Alex Ambrose intitulado por A 21 st Century Vision of motivation &  learning  pensei  realmente na revolução da nossa web…
Alex começa por apresentar um diapositivo e explicar no que consiste a Web 1.0 que segue um modelo de Produtor-Consumidor, e apenas só num sentido.
No segundo diapositivo é nos apresentada a Web 2.0 Read Write Web, que se baseia num modelo de 2 sentidos, o produtor da informação, não só produz como também é consumidor, tal como o consumidor também é produtor.
O autor, apresenta ainda, a evolução de Taxonomy Bloom’s  da Web 2.0, esta  não nos permite só conhecer, aplicar, analisar como também nos permite sintetizar ou seja, criar, formular, assim como, decidir o que realmente cremos avaliar. A web 2.0 apresenta-nos tecnologias das quais podemos produzir e publicar no mundo virtual através de Bloggues, Wikispaces, entre outras.
Por ultimo, podemos concluir que a Web 2.0 mudou a liberdade dos usuários, estes podem criar, interagir, trocar informações constantes, o que contribui para uma “inteligência colectiva”.

Quando commoncraft apresenta-nos Social Networking in plain Englis, começa a mostrar-nos de uma forma geral, como a comunicação de pessoas distantes se estabelecia. A comunicação na  maioria das vezes podia ser feita por troca de cartas, que muitas vezes levava imensos dias para chegar aos seus destinatários, não mencionando ainda o perigo das cartas se poderem extraviar-se e  desse modo, perder-se a informação para sempre. Esta insegurança dificultava as pessoas a estabelecerem contactos, relações mais distantes e muitos menos conhecer os amigos dos seus amigos. As redes sociais vieram assim, facilitar uma comunicação estabelecida por rede. As redes facilitam estabelecer ligações entre as pessoas por mais distantes que estejam, permitem conhecer aquele que quer ser conhecido, sim porque nós não somos obrigados a sermos amigos dos amigos dos nossos amigos, existe um limite que podemos chamar de identidade ou seja, eu posso partilhar algo, mas limitar essa partilha para um grupo restrito. Podemos estabelecer limites de confiança mesmo nas redes sociais. Em suma, com as redes estamos mais interligados, não só nas comunidades virtuais como na nossa sociedade, quantas vezes visualizo post de convocações, manifestações, greves, apelos a doação de sangue, perda ou rapto de uma criança, formações, colóquios entre outras tantas informações que contribuem para a nossa formação. As redes sociais tornam-nos unidos, num contexto de maior participação democrática e mobilização social.

Ambrose, Alex ( July, 2009). A 21 st  Century Vision for Motivation & LearningDisponível em http://www.youtube.com/watch?v=qw77A9QseIE [acedido em 18/04/2013].

Commoncraft (June, 2007). Social Networking in plain English.  Disponível em http://www.yutube.com/watch?v=LIHAFrBF7zo [acedido em 18/04/2013].